La crápula de Mario Silva parece estarle haciendo un graciosa concesión a la democracia venezolana al decir que aún "no han sacado los tanques en Carabobo". El estaba sonriente al lado del gorila mayor, Hugo Chávez, cuando este dijo en Puerto Cabello que los tanques saldrían a la calle si ganaba Salas Feo. Ahora el cobarde de Silva dice: "Se fijan que era en broma? Se fijan que nosotros somos buenos?". Esto es lo que dijo el crapulensis, en su peculiar idioma de gago:
“aquí se habló hace 2 semanas de que supuestamente saldrían los tanques a las calles en el supuesto caso de que saldria victoriosa la oposición y no pasó eso”, destacó.
No "se habló", crapulensis. Lo dijeron ustedes, Chávez y tú, en Puerto Cabello
frente a los centenares que los escuchaban. Esto no ha pasado, ni va a pasar, crapulensis, no porque ustedes no lo desean sino por qué ustedes son unos cobardes. Solo saben amenazar como matones de barrio pero, cuando llega el momento de actuar, como cuando Chávez se escondió debajo de la mesa en el Museo Militar, actúan como gallinas.
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Segunda-feira, Novembro 24, 2008
O DESTINO FATAL DO BUFÃO HUGO CHÁVEZ
Hugo Chávez ganhou as eleições em Rio Branco, Porto Velho, Palmas, Vitória, Recife e Fortaleza. E perdeu em São Paulo, Porto Alegre e Rio de Janeiro. Ops! Acho que acabei confundindo Lula e o PT com Chávez e os bolivarianos... Sim, claro, os dois países e suas respectivas lideranças máximas têm muitas diferenças, mas também há algumas semelhanças. Lá como cá, onde o assistencialismo do governo é mais presente e o oficialismo é mais virulento, a oposição enfrenta mais dificuldades. Para todos os efeitos, Chávez ganhou as eleições: seu partido levou 15 dos 22 departamentos. Mas perdeu nas áreas mais populosas do país, onde a máquina chavista encontra mais resistência.
Eleições em quase-ditaduras, como é o caso da Venezuela, são processos complicados, sujeitos às interferências do demiurgo. Na semana passada, o Beiçola de Caracas ameaçou botar os tanques na rua se a oposição vencesse o pleito. Parece que não tem como cumprir a promessa. Ele foi para o confronto, e, está claro, a população pagou para ver.
Os resultados da tal “revolução bolivariana” são pífios. O país enfrenta uma inflação de 25% ao ano, e a Venezuela é hoje um dos países mais violentos da América Latina — Caracas se tornou uma das cidades mais violentas do mundo e uma espécie de meca dos seqüestros. A insegurança jurídica gerada pela “revolução bolivariana” praticamente liquidou com a economia do país, que depende visceralmente do petróleo, cujos preços estão em queda. A desaceleração da economia mundial e a recessão nos países ricos são péssimas notícias para Chávez — e, infelizmente, para o conjunto dos venezuelanos.
Não, ele não vai largar o osso facilmente. Já antevi aqui, para o bandoleiro, um fim trágico, mais ou menos, sei lá, à moda Mussolini ou Ceausescu. E a razão é simples: o descontentamento no país é crescente, como evidencia o resultado das eleições. E será chegada a hora de apear o troglodita e seus asseclas do poder. E eles tentarão resistir.
A oposição venezuelana, desta feita, decidiu fazer a coisa certa. Se Chávez sempre empregou expedientes da democracia para golpeá-la, era evidente que seus adversários deveriam usá-los para fortalecê-la. Em vez de boicotar as eleições, os que se opõem ao chavismo decidiram, desta feita, organizar-se para ganhar a disputa. E ganharam nos estados que mais vocalizam a chamada opinião pública.
Lula, que já chegou a afirmar que há democracia “até demais” na Venezuela, talvez se visse tentando a dizer: “Olhem que maravilha! Os oposicionistas ganharam e vão tomar posse, o que faz de Chávez um democrata”. Mentira! Os oposicionistas ganharam e vão tomar posse porque o povo não se deixou intimidar pelas ameaças e porque o bandoleiro não tem condições de dar um golpe. Se pudesse, daria.
Infelizmente, os venezuelanos ainda sofrerão bastante até que pendurem o tiranete, pelos pés, em praça pública. Será um espetáculo nada edificante. Mas a bufonaria do falastrão não vai se contentar com menos.
Por Reinaldo Azevedo | 20:31
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Oposição avança na Venezuela
No Estadão On Line. Volto no post seguinte:
O Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), do presidente Hugo Chávez, venceu em 17 das 22 eleições estaduais disputadas no domingo, mas quase 44% dos venezuelanos serão governados por opositores em nível regional, segundo dados oficiais. A maioria das vitórias chavistas ocorreu em Estados com menor população, principalmente de base agropecuária. Ao contrário, as quatro circunscrições mais povoadas do país e com maior peso econômico e estratégico - os Estados Zulia, Miranda e Carabobo, e a Prefeitura maior de Caracas, - serão dirigidas por opositores de diferentes partidos.
A surpresa foi na prefeitura metropolitana de Caracas, o segundo posto mais importante depois da Presidência. Essa prefeitura é semelhante ao que seria o governo de um Estado no Brasil, já que engloba cinco municípios da grande Caracas.
A estes núcleos, deve-se acrescentar o Estado Táchira, o nono na escala demográfica, mas importante por ser a principal rota ligação à Colômbia. Entre os cinco domínios opositores somam cerca de 12 milhões de habitantes, que representam praticamente 44% dos 28 milhões dos habitantes do país. Chávez classificou os resultados de "grande vitória", mas a maioria dos analistas coincidiu em constatar que a "quantidade" de vitórias socialistas ficou compensada pela "qualidade" dos triunfos opositores.
Da mesma forma, porém ficou claro para os observadores que, enquanto o PSUV é o principal partido do país, reunido em torno do presidente, a oposição dividiu suas conquistas entre grupos que, passadas as eleições, às quais concorrerem unidos, tenderão à desagregação. O Zulia ficou para o partido "Um Novo Tempo", Miranda para "Primeiro Justiça", Carabobo para "Projeto Venezuela", Caracas para "Aliança Bravo Povo" e Táchira para "Copei."
Estes partidos terão um PSUV compacto e disposto a seguir disciplinadamente as ordens que foram dadas por Chávez, que criou o partido e é seu presidente, reforçado pela quase total derrota no pleito de domingo dos dissidentes do chavismo - governantes que, eleitos em 2004 com o apoio do presidente, se afastaram dele.
"Hoje falou de novo o povo venezuelano, parabéns", afirmou Chávez ao admitir a vitória de seus adversários, logo depois do anúncio oficial da comissão eleitoral na madrugada desta segunda-feira. Apesar de ter proclamado vitória, o presidente não saiu à varanda do Palácio de Miraflores, a sede da Presidência, onde costuma comemorar com seus simpatizantes. O mandatário apareceu de surpresa em uma entrevista coletiva do PSUV.
"Oxalá ninguém nunca mais caia na tentação de sair fora do marco da Constituição", afirmou Chávez em referência a seus adversários que apoiaram o golpe de Estado de 2002 e que hoje saíram vitoriosos das urnas.
Em tom conciliador, ele também pediu que seus adversários respeitem seu governo. "Aos prefeitos que se dedicaram a conspirar, a trazer paramilitares, aos novos governadores (...), eu, como chefe de Estado, reconheço esse triunfo e espero que vocês reconheçam a este governo."
Chávez admitiu que a derrota em Caracas e Miranda levará seu partido a fazer uma autocrítica, mas disse que a "revolução bolivariana" saiu fortalecida do pleito. "Começa uma nova etapa, essa grande vitória socialista é um sinal muito forte. Chávez continuará pelo mesmo caminho, o caminho do socialismo bolivariano", afirmou.
Alto comparecimento
Os venezuelanos madrugaram no domingo para ir às urnas. As longas filas que duraram todo o dia obrigaram alguns centros de votação a permanecer abertos até as 22h (0h30 de Brasília), por determinação do CNE. A legislação venezuelana prevê que as urnas não podem ser fechadas enquanto houver eleitores na fila de votação.
De acordo com o CNE, a participação nessas eleições ultrapassou o recorde histórico com mais de 65% do total de 17 milhões de eleitores. Segundo o instituto de pesquisas Hinterlaces, a insegurança é a principal preocupação de 79% dos venezuelanos.
Por Reinaldo Azevedo | 20:04 |
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